oioiii, mocker! Prometo que vou tentar ser sucinta, mas é difícil resumir uma história tão longa em alguns caracteres! Mas vamos começar do início:

 

Oi, meu nome é Jaqueline e eu sou a mente criativa e administradora do Moda Fucker. Por enquanto, sou a única funcionária da empresa, kkk! Para as curiosas sobre a minha vida pessoal, tenho 25 anos, moro no interior do estado de São Paulo, sou formada em Moda pela Universidade Estadual de Santa Catarina e fiz alguns cursos na área, focados principalmente em styling e produção de moda. Provavelmente vem um texto longo agora, então senta e toma um cafezinho enquanto eu te conto tudo!

 

História do nome:

Antes de mais nada, vou te explicar de onde veio a ideia do nome "Moda Fucker", pois é um fato curioso que muitas pessoas me perguntam. Basicamente, meu sonho de pré-adolescente (e de outras milhões por volta de 2010) era ter um blog e, obviamente, ser famosa. Nesse blog, minha intenção era falar de moda e cultura pop e, por algum motivo, a mente da pequena Jaqueline de apenas 11 anos, achou que o nome "Foco na Moda" seria ótimo para o site! Nessa época, eu ficava brincando com palavras e pensava muito em "moda em foco, foco na moda, moda foco", coisas desse tipo. Tinha até a ideia de que o blog teria um mascote e, adivinhem? Seria uma FOCA, rs.

Agora, um pequeno grande recorte no tempo: um belo dia, enquanto tomava café da tarde e assistia Pulp Fiction legendado, o ator Samuel L. Jackson disse "you are a mother fucker" – mas o que minha mente ouviu? "Você é um Moda Fucker!" E foi aí que nasceu o nome do meu "blog". Achei a ideia tão genial naquele momento que fiquei extasiada, afinal, nunca tinha percebido a semelhança entre as pronúncias rápidas de "moda" e "mother". Além disso, achei o nome super marcante, por ser sarcástico e cool!

– E o plot twist? Nunca tive um blog, porque eu odeio escrever, mas, em contrapartida, nasceu o nome do brechó, que eu nem sabia que um dia existiria. ✰ ๋࣭ ⭑

 

A história do Moda Fucker em si:

O Moda Fucker brechó nasceu em 2016 de uma forma totalmente inesperada e sem planejamento. Não vou ser aquelas empresárias que vai contar para vocês a história perfeita de que o brechó sempre foi meu sonho e que tudo foi minuciosamente planejado. Ao contrário, tudo aconteceu como tinha que acontecer. Do início: eu sempre fui uma adolescente apaixonada por moda e ainda mais por me expressar através dela, o que naquele momento era mais difícil, pois a compra online era rara. Tudo que eu sonhava em ter, eu não tinha acesso facilitado (parece difícil imaginar, mas, de 2010 a 2015, quase ninguém comprava online, principalmente do exterior; era difícil ter acesso a alguns tipos de peças, principalmente alternativas).

Tudo mudou quando eu tinha 17 anos, minha avó materna me levou a um bazar beneficente na minha cidade natal, no interior do estado de São Paulo, para me incentivar a encontrar algo de que eu gostasse por um preço legal — e lá eu conheci um incrível mundo novo! A partir desse primeiro garimpo, virou uma chave na minha vida que eu PRECISAVA disponibilizar aquelas peças para outras pessoas (aqui vale outro recorte: naquela época, havia pouquíssimos (digo pouquíssimos mesmo) brechós online como conhecemos hoje). 

Nesse momento, tudo era novo para mim. Eu não encarava o garimpo como um trabalho, mas sim como um divertimento. Meu objetivo era apenas disponibilizar algumas peças super legais para minhas amigas próximas. Ao longo desses anos, aprendi do zero como gerenciar uma loja online, construir uma identidade de marca, definir um nicho, criar desejo, lidar com logística, atender ao público, etc, etc. E assim chegamos ao dia de hoje.

Confesso: foi uma jornada difícil, especialmente porque o brechó começou sem investimentos e, no início, não tinha identidade, estratégia ou até mesmo embalagens. Tudo foi adquirido aos poucos, com as próprias vendas. Para dificultar ainda mais esta trajetória, durante quatro anos, precisei deixar o brechó praticamente fechado por conta da faculdade e só conseguia abrir nas férias, o que somava uns dois meses por ano. Foram tempos críticos em que quase desisti, mas, com o tempo, me estabilizei e investi no brechó: nas caixas rosas, araras, mesas, a decoração e nossa amada Casa Rosa, que hoje passo a passo traduz a identidade das mockers. E pensar que tudo começou com apenas 50 reais e um cantinho no meu guarda-roupa!

– What is cool?  O que começou como um simples divertimento já ressignificou mais de 15 mil garimpos nos últimos 5 anos e uma comunidade incrível de mockers por todo o Brasil!!

 

Por que o Moda Fucker continua existindo?

Hoje, o Moda Fucker é mais do que apenas um brechó, é uma comunidade que busca unir o consumo sustentável com as últimas tendências da moda. Pensando em um mundo onde a moda é cíclica, essa combinação se torna não apenas possível, mas necessária.

Acredito que não precisamos de mais roupas sendo produzidas em massa. O impacto ambiental do desperdício têxtil é imenso, e a indústria da moda é uma das principais culpadas pela poluição global. Por isso, o Moda Fucker existe: para ser uma faísca de mudança, promovendo um consumo consciente, atemporal e sustentável.

Cada peça que eu disponibilizo no brechó é uma pequena revolução contra o excesso de produção. Quero inspirar vocês a repensarem suas escolhas e a se envolverem nesse movimento. Consumir de forma sustentável não é apenas uma tendência passageira, é um ato político que pode realmente fazer a diferença.

 

 

See u soon ✮⋆˙